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Virna e Érica relembram treino em estacionamento, vinho escondido e bronca do Zé

Em live, Virna e Érika relembram treino de Bernardinho em estacionamento, vinho escondido em hotel e bronca de Zé Roberto
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Em live animada no Instagram, as ex-ponteiras da Seleção Brasileira, Virna, medalha de bronze nos Jogos de Atlanta-1996 e Érika, bronze em Sydney-2000, relembraram casos engraçados das carreiras e arrancaram gargalhadas dos fãs.

Virna está cumprindo o isolamento social em Campinas, na companhia do marido e dos três filhos, enquanto Érika está em quarentena em São Paulo, após encerrar a carreira ano passado, no Maccabi Haifa, de Israel.

As duas medalhistas olímpicas, campeãs do Pan-Americano de 1999, em Winnipeg, relembraram passagens engraçadas com a camisa da Seleção Brasileira com os dois maiores técnicos do país: uma com Bernardinho e outra com José Roberto Guimarães.

Com Bernardinho, elas contaram a vez em que, em 1999, a caminho do Grand Prix de Yuxi, na China, o treinador aproveitou uma escala de oito horas entre um voo e outro em Paris, para dar treino. E, com Zé Roberto, uma escapada escondida para tomar vinho no quarto do hotel acabou em castigo e com cinco titulares indo para o banco de reservas no Grand Prix de 2004.

Virna relembra o caso de 1999:

– Era o Grand Prix de 1999, a gente estava indo para a Ásia, tinha uma escala em Paris, a Erika falou: “Virna, temos 8 horas de escala, fala lá para o Bernardo, a gente aluga três táxis e vai fazer um tour em Paris”. E lá vou eu, me achando, a capitã: “Bernardo, será que a gente podia dar um girinho em Paris? A gente não conhece Paris… Aí ele falou assim: “Olha, vocês estão com a mochila aí? Estamos nesse hotel aqui em frente ao aeroporto, vamos trocar de roupa e dar uma malhadinha”. Na minha cabeça, dar uma malhadinha rápida, estava ok e ainda ia sobrar umas quatro horinhas para passear… Filha.. a gente ficou treinando naquele calor no estacionamento do aeroporto do hotel, num calor horroroso, umas meninas passaram mal, vomitaram, voltaram a treinar… Acabou o treino, ele me chamou para conversar. Eu era a mais velha, representante das mais novas… Ele disse: “Olha, Virna, quando vocês ganharem o Grand Prix, eu deixou vocês ficarem uma semana inteira aqui em Paris. Mas, enquanto vocês estiverem com o objetivo de ganhar o torneio, podem ficar quietinhas aqui” (risos).

O Brasil terminou aquele Grand Prix na segunda posição, atrás da Rússia e Virna foi a MVP.

– Lembro que chegamos em Yuxi, nossas malas foram extraviadas, chegamos no restaurante só tinha cobra e macaco para comer, comi arroz com ovo, treinei sem óculos, não enxergava nada, não tínhamos roupa, a gente dormia pelada, lavava roupa de noite para secar de noite para treinar com ela de manhã, olha, o povo acha que tem glamour, não tem glamour (risos) – contou a ponteira.

Érika relembrou como foi a bronca de Zé Roberto, que pegou cinco jogadoras tomando vinho no quarto do hotel, na Itália, em 2004:

– A gente estava jogando o Grand Prix que a gente até ganhou, em 2004, e tínhamos ganho um jogo contra Cuba, era um jogo de cabeça, não valia muito, já estávamos classificadas, foi 3 a 2, e tínhamos jogado mal pra caramba. Foi na Calabria e estávamos de folga. E a titia (Virna) resolveu tomar vinho e nos chamou. Poxa, estávamos na Itália né.

Virna
– Estávamos eu, você, a Arlene e a Lili (Elisângela).

Érika:

– A Mari estava também. A Virna, mais experiente, capitã estava lá, e titia mandou a gente faz, né… (risos)… De repente, ouvimos alguém bater na porta. No primeiro toque, todo mundo se escondeu. Alguém dedurou a gente. Quem abriu a porta? A Virna. Era o Zé Roberto. E ela (Virna) tava alegrinha e tinha três garrafas na mesa. O Zé já chegou dando esporro: “Vocês acham o que? Ganharam de quem? 3 a 2, ganharam o que?” E eu escondida, todo mundo escondida, só escutando, e a titia toda calma. “Zé, foi mal, a gente estava precisando relaxar, relaxar as meninas, aí eu pedi uma garrafa, só que eu fui levantar para ir ao banheiro, chutei a garrafa e caiu no chão e aí eu pedi outra”. E o Zé: “É mesmo, senhora Virna: e a terceira (garrafa)? Quem chutou?” (gargalhadas). Tomamos esporro, ficamos castigo. No jogo seguinte, fomos para o banco. Éramos titulares e fomos para o banco. Mas ganhamos o Grand Prix (gargalhadas) – contou Érika.

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