O Vôlei Transforma anunciou o retorno com seus núcleos nas cidades gaúchas de Montenegro e São Sebastião do Caí. O projeto prevê atendimento para alunos de escolas públicas em situação de vulnerabilidade social.
Na primeira edição, foram atendidos a 174 alunos (86% desses de escolas públicas), com taxa de presença em aulas de 89%. Na segunda edição, 90% dos alunos permanecem ativos, demostrando adesão ao projeto.
O projeto social visa ensinar o vôlei para crianças entre 10 e 13 anos, mas também ensina lições de caráter e cidadania. A referência é o ex-atleta e eterno campeão mundial e olímpico Gustavo Endres, que também é gaúcho, mas da cidade de Passo Fundo.
As aulas são ministradas durante o contraturno escolar, em quatro dias por semana. Além de participar, Gustavo Endres promove mentoria com os educadores físicos contratados para aplicar o projeto com os jovens. E o próprio craque avalia o período à frente do programa.
– O segundo ano do Vôlei Transforma vem para consolidar o projeto, que em 2022 teve grande procura por parte de crianças e adolescentes em Montenegro e em Sebastião do Caí, cidades que ainda não tinham algo do gênero. Ficamos surpresos e felizes em saber que existe interesse em nosso esporte. E o Vôlei Transforma veio suprir esta demanda, dando oportunidade de estes jovens praticarem o voleibol, com todos os benefícios que o esporte traz. Valeu, gurizada – destacou Gustavo Endres.
Idealizador e coordenador geral do projeto, Cássio Tramontini, da Return Projects, analisou o avanço das atividades até aqui:
– Ver esse projeto saindo do papel de forma tão contagiante é muito satisfatório para nós. Criamos o Vôlei Transforma com o propósito de gerar acesso ao esporte tendo como referência a história do Gustavo Endres como inspiração. Fazer a primeira edição já foi muito satisfatório, mas ver o projeto crescendo na segunda edição nos deixa muito felizes, pois nos mostra o quão importante ele é para as comunidades de São Sebastião do Caí e Montenegro. Constantemente recolhemos feedback de pais e alunos, e notamos que o projeto contribui com o comprometimento das crianças na escola, melhora nas questões de disciplina, convivência em grupo e novos vínculos de amizade. Isso tudo nos mostra a importância de ter apostado nessa ideia para gerar o impacto positivo que vemos hoje – comentou Tramontini.