A Seleção Brasileira feminina sub-21 encerrou a participação no Mundial do México com a medalha de bronze, no último sábado (26/8). Mais do que o lugar no pódio, o técnico Wagão enalteceu o crescimento individual das atletas, muitas delas com a idade limite para a transição para a categoria adulta.
– Foi uma competição muito equilibrada, e os resultados mostraram isso. Os seis primeiros colocados foram as equipes de escolas tradicionais do voleibol mundial. Nosso time mostrou uma evolução, não chegamos à decisão por circunstâncias do jogo e mérito do adversário. O que levamos desta campanha é a evolução individual das atletas, que estão no caminho para a construção de uma carreira como profissionais, visando a seleção principal – comentou Wagão.
Na disputa pela terceira posição, a equipe brasileira levou a melhor sobre a seleção japonesa por 3 sets a 0. Esta foi a 14ª medalha do país na história da competição, a terceira de bronze.
A campanha brasileira na competição foi de cinco vitórias em oito jogos. A central Luzia entrou para a seleção do campeonato, e ainda foi a maior bloqueadora com 39 pontos no neste fundamento. Isis Simonetti foi a quarta melhor levantadora, e a líbero Lelê, capitã do time brasileiro, foi a sexta melhor na defesa.
– Conseguimos uma terceira posição em uma competição bastante equilibrada. Treinamos e nos dedicamos para subir ao pódio no Mundial. Fico também muito honrada por ter colaborado e fazer parte da seleção do campeonato – disse Luzia, atleta do Barueri.
A seleção feminina sub-21 disputou a competição no México com as opostas Gabi Carneiro e Jaqueline Schmitz; as levantadoras Isis Simonetti e Maria Clara Carvalhaes; as centrais Julliana Gandra, Lívia Lima e Luzia Nezzo; as ponteiras Aline Segatto, Helena Wenk, Nicole de Oliveira e Ana Luiza Rüdiger; e a líbero Lelê.