Mesmo saindo do Tijuca Tênis Clube com vitória sobre o Sesi, pela oitava rodada do returno da Superliga Banco do Brasil masculina, na noite deste sábado, o oposto Wallace, do Sesc, não poupou críticas à arbitragem.
Na entrevista pós-jogo, o autor de 17 pontos pediu mudanças para melhoria do nível da arbitragem no país.
– Está difícil, vergonhoso. Tem de ter uma reciclagem. Não digo bolas duvidosas, mas bolas fáceis de serem marcadas eles não estão marcando. Ou a gente coloca vídeo-check em todas as partidas, ou faz reciclagem, alguma coisa tem de ser feita – desabafou o campeão olímpico ao SporTV.
Uma das principais polêmicas do jogo aconteceu no fim do terceiro set, com o placar apontando 20 a 19 para o Sesi. O levantador William, do Sesi, estava na rede. O Sesc recuperou uma bola na defesa e a bola bateria na rede para Flávio dar continuidade ao lance. Mas, a bola bateu na rede e no cotovelo do William na rede, mudando a trajetória da bola. O juiz deu ponto para o Sesi: 21 a 19. Flávio reclamou com veemência e levou cartão vermelho (22 a 19 para o Sesi). Giovane Gávio continuou reclamando e o time carioca levou mais um vermelho, aumentando a vantagem dos paulistas: 23 a 19.
William comentou o lance polêmico:
– Se eu estou parado na rede e a bola pegou em mim é lance normal. Eu fiquei parado, a bola bateu, mas eu não fui de encontro à bola.
Atualmente, na Superliga, por questão de custo, a tecnologia para ajudar a arbitragem é usada apenas nos jogos em Minas Gerais, já que o equipamento pertence ao Sada Cruzeiro. Além do próprio dono, Minas (nos dois naipes) e Dentil/Praia Clube têm o auxílio.
A CBV também acaba utilizando em decisões, como a Copa Brasil. Na Superliga, apenas a partir das semifinais haverá utilização em todos os jogos.