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William vê “vôlei masculino brasileiro na UTI”

O levantador William comentou o fim do projeto profissional do Sesi e lamentou a situação vivida pelo vôlei masculino brasileiro
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O levantador William, em entrevista ao Globo Esporte nesta sexta-feira, lamentou o momento vivido pelo vôlei brasileiro. Nesta semana, como revelado pelo Web Vôlei, o Sesi comunicou os atletas do fim do investimento na equipe masculina. A continuidade, caso aconteça, será como uma equipe formada basicamente por atletas das categorias de base.

Para o campeão olímpico em 2016, a extinção de projetos como os de Sesi e Sesc coloca o vôlei masculino do país na UTI.

– Estamos todos nós sofrendo muito com o que acontece. Acabou atingindo o nosso esporte. O vôlei está na UTI. O vôlei masculino, principalmente. Eu vejo que no feminino até se cogitam contratações. Mas o que eu vejo no vôlei masculino é um vôlei na UTI. Não tenho visto movimentação de contratações, só vejo baixas. Fim de equipes como o Sesc-RJ e o Sesi. É preciso repensar esse modelo no pós-pandemia para que se possa atrair novos e bons patrocinadores – disse o levantador.

– O vôlei masculino brasileiro é atual campeão olímpico e é triste ver essa situação. Eu pensei que não viveria para ver isso, principalmente depois da conquista de 2016. Eu achei que o esporte, principalmente o vôlei masculino, ia dar um salto de qualidade enorme. O momento é diferente de tudo o que a gente já viveu, mas tenho esperança – completou William, que pode reforçar o Fiat/Minas na próxima temporada.

Atualmente, apenas EMS/Taubaté, Sada Cruzeiro e Fiat/Minas se movimentaram no mercado para a formação do elenco. O Vôlei Renata, por exemplo, já tem tratativas avançadas para a manutenção do patrocinador master.

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