O Conegliano disputará em São Paulo, nesta semana, o Campeonato Mundial feminino de clubes pela quinta vez, em busca do quarto título. A polonesa Joanna Wolosz, capitã das Panteras, esteve nas três conquistas anteriores: 2019, 2022 e 2024. E ela demonstra otimismo na busca pelo tetra.
– O time está muito animado. Viemos de uma série de bons resultados no Campeonato Italiano e na Champions League, mas agora tudo muda, vamos jogar em outro continente contra times que vêm de todo o mundo com estilos e características diferentes. Vai ser interessante e estimulante – comentou a levantadora.
Além de Wolosz, apenas a líbero Monica De Gennaro esteve nas três conquistas anteriores do Conegliano. Gabi, Isabelle Haak e Ting Zhu também venceram três edições do Mundial, mas algumas delas com a camisa do Vakifbank.
A levantadora não esconde o favoritismo da dupla italiana Conegliano e Scandicci na edição de 2025:
– O objetivo é ir até o fim, chegar à decisão, talvez com o outro time italiano, o Scandicci, que é o favorito do outro grupo. Sabemos que não será fácil, jogamos muitos jogos um após o outro e será importante que todas estejamos focadas. Mas o Mundial é sempre um evento fascinante – analisou Wolosz.
FORÇA DAS PANTERAS
Líder invicto do Campeonato Italiano e com bom início da fase de grupos da Champions, o Conegliano aposta no elenco estelar para a maratona de até cinco jogos em seis dias.
– É um evento completamente diferente dos outros, disputado em um ritmo intenso, praticamente todos os dias, um pouco como acontece quando há torneios de seleções. Será muito importante recuperar a energia entre uma partida e outra e a contribuição de toda a equipe será fundamental. Todas serão necessárias. No entanto, temos a experiência para gerenciar a situação e um elenco muito bom que nos permitirá manter nossa qualidade de jogo. É isso que precisamos fazer.


