Não será em 2023 que o Zaksa Kedzierzyn-Kozle disputará o Campeonato Mundial masculino de clubes, marcado para dezembro, na Índia.
Pouco depois de conquistar o tricampeonato da Champions League, em Turin (ITA), com a vitória sobre o Jastrzebski Wegiel, no tie-break, o clube oficializou a ausência, por intermédio de Piotr Szpaczek, presidente do projeto, em entrevista ao Przeglad Sportowy.
Nos bastidores, o Zaksa costuma reclamar da logística para disputar o Mundial, com viagens longas e jogos em sequência. Normalmente, a competição acontece em países com clima muito diferente da Polônia na época. Os participantes ainda acabam tendo o calendário na competição nacional prejudicado pela necessidade de passar de sete a dez dias no exterior.
O regulamento do Mundial prevê a participação dos dois primeiros colocados da Champions no Mundial. Nas últimas duas edições, o Zaksa abriu mão, abrindo espaço para o terceiro colocado na competição europeia. Desta forma, o Perugia, que inclusive é o atual campeão do mundo da edição realizada em Betim (MG), deverá herdar um lugar na competição. Campeão e vice do Sul-Americano, Sada Cruzeiro e Itambé Minas já têm vaga garantida no Mundial.
Neste sábado, com o título da Champions, o Zaksa faturou um prêmio de 500 mil euros, aproximadamente R$ 2,7 milhões na cotação atual.