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Zé Roberto faz balanço da evolução brasileira na VNL

Treinador apontou aspectos que melhoraram no jogo da Seleção. José Roberto Guimarães ainda falou das definições pendentes para Paris
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12 jogos na VNL, 12 vitórias, liderança do ranking mundial, cabeça de chave nos Jogos Olímpicos de Paris. Essa é a Seleção Brasileira feminina em 2024 até aqui, véspera da abertura das quartas de final da Liga das Nações, em Bangkok (TAI). Antes de enfrentar as donas da casa, nesta quinta-feira (20/6), às 10h30 (de Brasília), o técnico José Roberto Guimarães respondeu algumas perguntas do Web Vôlei.

Dentro do planejamento da comissão técnica de evolução e melhoria de performance coletiva, você viu todos os objetivos cumpridos ao fim da fase de classificação da VNL?
Por enquanto, a gente atingiu alguns objetivos como melhora coletiva de alguns fundamentos, como o saque, a relação bloqueio/defesa e as nossas transições. Acho que isso está sendo fundamental, mas a gente ainda precisa evoluir, a gente tem condição de melhorar ainda mais.

O saque foi o fundamento com maior evolução comparando 2024 com os outros anos deste ciclo olímpico?
Acho que existe hoje uma diversidade de tipos de saque. A gente tem, entre as 17 jogadoras, duas que sacam viagem (nota da redação: Ana Cristina e Tainara). As demais sacam flutuante. O ideal é que a gente tivesse até mais jogadoras sacando viagem. Mas são características que variam de jogadora para jogadora. Apesar de estar aberto, de a gente incentivar esse tipo de saque, nem todas as jogadoras têm segurança para executá-lo. A maioria opta pelo flutuante e esse saque flutuante tem de ter uma certa velocidade, tem que ter uma precisão importante e tem que ter uma constância, uma regularidade. Dentro dessa característica, o que o Brasil melhorou foi essa regularidade, imprimindo uma velocidade um pouco maior.

Por que tem sido cada vez mais comum a utilização da P1 “reversa/invertida” no cenário mundial?
Pois algumas ponteias não têm característica de ataque na saída, e algumas opostas não têm tanta características de ataque de jogadora da posição 4. Então muito times optam por fazer esse tipo de mudança, de troca, em função da característica de cada jogadora. O Brasil, por exemplo, não teria a necessidade de fazer, porque a maioria das jogadoras ataca bem tanto na entrada quanto na saída.

As dúvidas para fechar a lista olímpica aumentaram ou diminuíram depois dos 12 primeiros jogos da VNL?
Acho que cada jogo que passa a gente vai conversando entre a gente, analisando para ver qual as opções que a gente tem e o que poderia ajudar mais o time. O importante sempre vai ser o time, a performance, a melhoria e quem consegue colaborar melhor para o time.

Falando na reta final da preparação para Paris-24, estão confirmados os amistosos com os Estados Unidos? Serão apenas esses ou outros podem acontecer?
Por enquanto não temos nenhum amistoso confirmado. Até porque a gente tinha de esperar a definição dos grupos e assim pensar alguma coisa no futuro. A gente só tem o nosso planejamento definido até a nossa ida para Paris.

Nesta quinta, o Web Vôlei faz a transmissão sem imagens das duas partidas da Seleção na VNL no YouTube e na Twitch. A masculina entra  em quadra por volta das 8h, diante dos Estados Unidos. 10h30 encontro marcado com Brasil x Tailândia, quartas de final da VNL feminina,

Por Daniel Bortoletto

 

Tags: BrasilJosé Roberto GuimarãesVNL

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