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Zé Roberto: “Não troco Gabi por nenhuma jogadora do mundo”

Técnico fez elogios para a ponteira Gabi em entrevista ao SporTV. Zé Roberto garante não abrir mão dela por nenhuma outra atleta
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No vôlei moderno das jogadoras altas, protagonistas com enorme potencial de ataque, qual o espaço para uma atacante de 1,80m? Para o técnico José Roberto Guimarães, uma delas tem lugar tão especial, que ele não aceitaria trocá-la por nenhum grande nome do cenário internacional: Gabi. Em entrevista ao programa Grande Círculo, do SporTV, Zé Roberto rasgou elogios para a camisa 10 da Seleção.

– A Gabi hoje é a maior passadora do mundo. Ela faz o time jogar. Quem é que tem passe de qualidade hoje? É bom ter altura? Claro. Mas eu não troco a Gabi por nenhuma jogadora do mundo – revelou o treinador, medalhista de prata com a Seleção feminina nos Jogos Olímpicos de Tóquio. – Com um passe seis você até consegue jogar. O passe dela é oito pra cima.  Atacantes são muitas. mas para construir são poucas. O mundo carece de boas passadoras.

A ex-líbero Fabi estava na bancada de perguntadores do programa. E foi citada no complemento da resposta por Zé Roberto, quando ele seguiu falando da importância do passe no sistema de jogo do Brasil:

– A Mari de 2008 não era uma excepcional passadora. E a Fabi cobriu muito a Mari naquela seleção, que limitava os passes dela, ela era oposta que foi transformada em ponteira porque precisávamos de uma jogadora de 1,90m para jogar na posição quatro, precisávamos do bloqueio dela – comentou Zé.

Para o treinador, a evolução física das atletas no vôlei atual, com atletas como a sérvia Boskovic, a italiana Egonu, a chinesa Zhu, a russa Fedorovtseva, não vai diminuir a importância coletiva de uma equipe equilibrada, que não dependa de uma única definidora.

– O jogo vai pra lá, vira para cá, tem coisas novas, mas isso não vai mudar nunca. Se você não tiver passe, bom sistema de jogo e boa leitura, não consegue ganhar jogos importantes.

 

Tags: GabiJosé Roberto Guimarães

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