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Zé Roberto se incomoda com regra do green card: “Pra inglês ver”

Treinador reclamou muito com a arbitragem durante os jogos no Maracanãzinho. Para Zé Roberto, atletas esperam o pedido e depois acusam
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Durante um fim de semana vitorioso da Seleção Brasileira feminina na Liga das Nações no Rio de Janeiro, José Roberto Guimarães reclamou bastante com a arbitragem, nos jogos contra Estados Unidos e Sérvia, sobre a regra do “green card”.

Na VNL, atleta que acusa toque no bloqueio ou violação na rede, por exemplo, evitando a necessidade do desafio, recebe da arbitragem o “cartão do bem”, pelo gesto. No fim do campeonato, o time com mais cartões verdes recebidos ganha uma premiação em dinheiro, um incentivo ao fair-play.

Mas, para o treinador brasileiro, muitas atletas só acusam depois de verem que o pedido do desafio pelo adversário já foi feito, sabendo ser inevitável a marcação do ponto depois da exibição da imagem no telão. Segundo Zé Roberto, isso desvirtua o sentido da regra, que deveria premiar quem assume sem esperar o desafio ser pedido.

– Eu falei para a arbitragem que não era justo, não era honesto. Honesto seria assim: a bola toca no bloqueio, levanta o braço. Avisa que tocou, de cara, e pronto. Senão, esperar eu fazer a menção de que vou desafiar, pois eu tenho um tempo. Aí quando eu faço o gesto, depois o juiz tem de fazer o gesto… Entre o tempo de eu pedir, o juiz executar, ela pode levantar a mão. Mas não é justo, já passou o momento. Se ela fizer antes de o juiz pedir, ganha o green card. Eu falei que não era justo do jeito que estava sendo feito. Honesto seria, no momento que toca, a jogadora levantar a mão. Cartão pra inglês ver – disse o tricampeão olímpico ao Web Vôlei.

SEQUÊNCIA NA VNL

Depois das quatro vitórias no RJ, o Brasil iniciou ontem a viagem para a China, com escala na França. Em Macau, a partir do dia 28, o time verde-amarelo vai encarar Japão, Holanda, Itália e Tailândia.

Por Daniel Bortoletto, no Rio de Janeiro

Tags: BrasilVNL

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