Técnico da Seleção Brasileira Feminina de Vôlei, José Roberto Guimarães, que está acompanhando o Mundial de Clubes no ginásio do  Pacaembu,  em São Paulo (SP), elogiou o Conegliano, a ponteira Gabi e relembrou a história da camisa 10 do Brasil.

Por conta da baixa estatura –  para os padrões estabelecidos nas seletivas -, ela foi negada em peneiras e chegou a jogar  tênis antes de decidir seguir no voleibol.

– A Gabi está numa fase incrível. Nós acompanhamos o crescimento dela dia a dia e eu fico orgulhoso de ver como ela evoluiu e cresceu, de ver  onde ela está chegando em patamares incríveis como pessoa, como jogadora. É uma grande inspiração para as mais jovens que sonham em ser jogadoras de vôlei um dia. E a Gabi não passou na peneira, jogava tênis, tem toda uma trajetória no vôlei que poderia ter desistido, mas continuou se tornou a melhor da posição no mundo – disse José Roberto.

– Eu estive com ela ontem, está super feliz, jogando num grande time, já está falando de Seleção, no planejamento. É bacana ver como ela está motivada, como ela gosta de jogar na Seleção e o que ela espera logicamente para 2028 – completou o treinador brasileiro.

Em 2025, o Brasil ficou com a medalha de prata na VNL ao perder para a Itália na final e com o bronze no Mundial, após  ser eliminado pelas italianas na semifinal e bater o Japão na disputa do terceiro lugar.

Os italianos Conegliano e Scandicci disputam, neste domingo, a final do Mundial de Clubes 2025. E José Roberto já sabe  para quem vai torcer:

– O Conegliano é hoje é o melhor time do mundo disparado, um time extremamente forte. Pode perder? Pode. Mas é difícil torcer contra a Gabi – completou.